sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Homem fuma 115 mil cigarros de maconha

Homem fuma 115 mil cigarros de maconha
Um corretor da Bolsa de Valores de 56 anos bateu o recorde de consumo legal de maconha nos Estados Unidos. Irvin Rosenfeld, de 56 anos, fumou 115 mil cigarros da droga, uma média de 10 a 12 por dia nos últimos 28 anos. E quem fornece a maconha a ele é o próprio governo norte-americano.

Paciente de um tipo raro de câncer ósseo, Rosenfeld recebe um carregamento de 300 cigarros de maconha por mês. A droga é parte do seu tratamento médico, e vem ganhando mais espaço nos Estados Unidos com o governo de Barack Obama.

"Ninguém no mundo pode provar que fumou 115 mil cigarros de cannabis", disse o corretor à rede norte-americana de TV ABC.

"Sou a prova viva de que a maconha medicinal é um verdadeiro remédio", disse, alegando que a droga funciona como relaxante muscular, anti-inflamatório, analgésico e impede o crescimento dos tumores. Ele diz que não sente nenhuma alteração de estado de consciência.

O corretor alega que a maconha o ajuda a manter uma vida normal. Ele é casado há 36 anos e trabalha normalmente todos os dias. Ele começou a receber a droga do governo em 1982, se tornando o segundo paciente no país a se beneficiar de um protocolo do governo federal sobre a maconha.


Cannabis Cafe
Neste mês os defensores da legalização da maconha conseguiram uma vitória com a inauguração de um bar em que o consumo e o comércio de maconha é
liberado.













Diretora regional do grupo responsável pelo Cannabis Cafe, em Portland, conversa no balcão do local em que se pode consumir maconha livremente (Foto: AP)

A exemplo do que acontece nos tradicionais coffee shops da Holanda, o Cannabis Café é o primeiro lugar em que os usuários da droga podem se reunir e consumi-la sem risco de ter problemas com a polícia, contanto que haja um registro da necessidade uso por motivos medicinais. Seu surgimento está sendo considerado pelas organizações que lutam pela descriminalização da maconha como um dos principais avanços recentes no país, um reflexo de maior tolerância por parte do governo do presidente Barack Obama

“Sem dúvida o governo Obama tem ajudado nosso trabalho. Houve uma mudança clara e absoluta de política e interpretação da lei”, disse Allen St. Pierre, diretor da Organização Nacional pela Reforma das Leis de Maconha (Norml, da sigla em inglês), um dos principais grupos defensores da legalização da droga nos Estados Unidos e responsáveis pelo recém-inaugurado café, em entrevista ao G1.

“Apesar de Obama dizer ser contra a legalização total da droga, ele pode ser creditado pelas mudanças que relaxam a repressão à maconha medicinal”, disse. O governo dos EUA anunciou em outubro que não vai mais reprimir o consumo de maconha para uso médico nos Estados do país nos quais ele é permitido. Um documento pede aos procuradores para que não usem recursos federais contra "indivíduos cujas ações estão em cumprimento claro e inequívoco das leis estaduais existentes relacionadas ao uso médico da maconha".

Fonte: G1.COM.BR








terça-feira, 24 de novembro de 2009

PSDB e DEM estão divididos entre Serra e Aécio.

E AGORA JOSE.















A 99ª pesquisa CNT/SENSUS divulgada ontem, 23/11, foi um caldeirão da água gelada no PSDB. Faltando 11 meses para a eleição, o prognóstico para o PSDB é muito ruim. Serra em brutal queda, 15 pontos em um ano. O PSDB e seu rabo DEM não se entendem, o DEM critica o Serra (César Maia do DEM, disse que Serra “lembra os piores caudilhos”), Serra quer ser candidato a qualquer custo e o DEM prefere Aécio. O próprio PSDB está dividido entre Serra e Aécio. Aécio busca apoio do Ciro Gomes, um grande desafeto de Serra. Se não bastasse toda essa crise no PSDB/DEM; a pesquisa revela a fortíssima rejeição ao ex-presidente FHC: 49,3% dos entrevistados não votariam em um candidato apoiado por FHC. O povo não tem memória curta, o povo se lembra muito bem do desastre que foram os 8 anos de FHC. Desemprego, miséria, fome, apagão, estagnação do crescimento, falta de crédito, juros estratosféricos, privatizações, FMI. O PSDB está mal também nos estados que governa. Na PB, o governador Cunha Lima foi cassado, no RS a governadora Yeda Crusius está envolvida com propinas, desvios de verba do DETRAN, processo no MP, pedido de impeachment, e a sujeira toda foi denunciado pelo seu vice do DEM. Em SP, apesar da imensa proteção da mídia, dos jornalões, o povo está sentindo o péssimo governo Serra. Privatiza tudo que pode e suas obras – por total irresponsabilidade, baixa qualidade de produtos utilizados, incompetência técnica – estão desabando. O Fura- Fila desabou, como a cratera do Metrô e o Rodoanel. Cria mais pedágios, e muito mais caros do que os federais, a educação em SP está péssima e a saúde idem. A segurança é terrível: todos os dias ocorrem assaltos, seqüestros, roubos de veículos, de carga, de bancos, arrastões em prédios, chacinas. A PM e a policia civil estão sucateadas, falta contingente, falta equipamento – há centenas de carros da PM e da Civil quebrados, à espera de conserto há meses. E o salário é uma vergonha, o pior do país; quando a polícia civil se manifestou por melhores salários, melhores condições de trabalho, Serra mandou a PM barrar a manifestação da policia civil, jogou a polícia contra a polícia, com cassetetes, balas de borracha. Ele não negocia nenhuma reivindicação, é autoritário, truculento, agiu assim com professores, com estudantes. FHC, o príncipe das trevas (lembre-se de 2001), quer que o candidato do PSDB defenda os seus 8 anos de governo, as privatizações, a sua política econômica que afundou o Brasil. Serra foi ministro de FHC, defensor ferrenho da privatização da Vale quando era deputado federal.. Não sei se por essa defesa da privatização da Vale, ou (segundo o jornalista Noblat) por ter cedido seu apartamento para os encontros amorosos de FHC e da jornalista Mirim Dutra, com quem teve um filho que só reconheceu agora, com 18 anos, ganhou o ministério do Planejamento quando FHC foi eleito e depois o ministério da Saúde. E agora, José (Serra), o que fazer com seu mentor, com seu líder do PSDB, o FHC? Será que o PSDB vai seguir o conselho do amigão de FHC, Roberto Freire, do PPS, e esconder FHC? Difícil esconder 8 anos de desgraça: os 49,3% de rejeição a FHC não deixam a menor dúvida.
Jussara Seixas





Dilma (PT) e Ciro (PSB) Juntos tem 39,2% para 2010


CNT/Sensus: avaliação positiva do governo sobe para 70%








A aprovação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva recuperou o fôlego na nova rodada da pesquisa CNT/Sensus, divulgada nesta segunda-feira, com 70% de avaliação "ótimo" e "bom" em novembro. O percentual do último levantamento tinha apresentado queda: de 69,8% em maio para 65,4% em setembro. A pesquisa CNT/Sensus foi realizada entre os dias 16 e 20 de novembro e entrevistou 2 mil pessoas. A margem de erro é de 3%.
O número de insatisfeitos com o governo Lula também caiu em novembro, segundo a pesquisa. Enquanto em setembro 7,2% dos entrevistados faziam uma avaliação negativa do governo, em novembro este percentual passou para 6,2%. A avaliação do desempenho pessoal do presidente Lula aumentou de 76,8% em setembro para 78,9%, mesmo depois do episódio do apagão, em 10 de novembro.
Eleições 2010
Nas simulações para as eleições de 2010, o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), continua liderando as intenções de votos em todas as listas em que o nome dele é incluído, mas apresenta queda nos percentuais de primeiro e segundo turnos.
"Ao longo dos últimos 12 meses, Serra perdeu 15 pontos nas intenções de voto", disse Ricardo Guedes, diretor do Instituto Sensus. Na primeira lista que inclui todos os prováveis candidatos à presidência da República, José Serra aparece com 31,8%, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT), com 21,7%, o deputado federal Ciro Gomes (PSB)tem 17,5% das intenções de votos e a senadora Marina Silva (PV) apresenta 5,9%.

domingo, 22 de novembro de 2009

45 escândalos de José Serra (PSDB)

45 escândalos de José Serra (PSDB)

A minha colaboração para iniciar o blog que você leitor vai escrever


1) A Operação Vampiro

Recentemente, estourou mais um escândalo de corrupção. A chamada “Operação Vampiro” desvendou uma quadrilha que atuava no Ministério da Saúde, nas licitações para a compra de medicamentos. As investigações indicam que “vampiros” da máfia do sangue faziam parte do esquema PC Farias da rede de corrupção de Collor. Porém, a máfia seguiu atuando impunemente. No governo FHC, o ministro José Serra conviveu por quatro anos com os mafiosos sem incomodá-los, enquanto embolsavam R$ 120 milhões por ano. Difícil imaginar que Serra não soubesse de nada do que estava acontecendo sob seu nariz.


2) O avanço da dengue

Em 2001, o ministro da Saúde, José Serra, que segundo a propaganda, era o “melhor Ministro da Saúde, da história”, gastou R$ 81,3 milhões em propaganda e apenas R$ 3 milhões em campanhas de combate à dengue. Como parte do plano econômico, demitiu seis mil mata-mosquitos contratados para eliminar os focos do Aedes Aegypti (transmissor da dengue). Resultado: em 2002 o Estado do Rio de Janeiro registrou 207.521 casos de dengue, com 63 mortes.

3) Os genéricos e as multinacionais

A propaganda do PSDB mostra Serra como um homem corajoso, que enfrentou as multinacionais no caso dos remédios genéricos. Tudo mentira. Ele fez um grande acordo com as multinacionais, que puderam importar diretamente, sem impostos, os produtos fabricados no exterior, levando inclusive algumas empresas nacionais à falência. Depois do período inicial, com genéricos mais baratos, o conjunto dos remédios foi ficando cada vez mais caro. Hoje, as multinacionais ampliam seus lucros, vendendo diretamente produtos importados, sem pagar nada de impostos, e com preços cada vez mais altos.


Briga de camarilhas (2002)

Luiz Antonio Magalhães

A revista Veja foi responsável pelo maior petardo desferido até aqui contra a candidatura oficial do senador José Serra (PSDB). A reportagem publicada na edição desta semana da revista da Editora Abril revela que o ex-diretor do Banco do Brasil, Ricardo Sérgio de Oliveira, indicado para o cargo pelo então ministro-chefe da Casa Civil, Clóvis Carvalho, com o aval de Serra, teria pedido uma propina de R$ 15 milhões ao presidente da Companhia Vale do Rio Doce, Benjamin Steinbruch, para "organizar" o consórcio vencedor do leilão de privatização da mineradora. A existência do pedido de propina é corroborada na reportagem por dois tucanos de altíssima plumagem: Luiz Carlos Mendonça de Barros, ex-ministro das Comunicações, e Paulo Renato Souza, que até o fechamento deste artigo ainda ocupava o cargo de ministro da Educação.

Se tudo isto não bastasse, Veja também denunciou a existência de um esquema de "caixa dois" na campanha ao Senado de Serra em 1994. A "doação" de R$ 2 milhões teria sido feita pelo empresário Carlos Jereissati, irmão de Tasso, ex-governador tucano do Ceará.

Se as denúncias que apareceram em Veja tivessem saído em publicações de oposição, os tucanos não hesitariam em qualificar o material de "propaganda eleitoral". A bem da verdade, o presidente do PSDB, deputado José Aníbal, não hesitou e, ainda durante o final de semana em que a revista chegava às bancas, alardeou o caráter "eleitoral" da reportagem e, para ser coerente, criticou duramente o ministro da Educação pela entrevista concedida à Veja. Tomou um "cala-boca" raramente visto entre tucanos: "Queriam que eu mentisse? Não reconheço a autoridade de José Aníbal para me repreender", respondeu Paulo Renato.

Na última segunda-feira, ainda mal recobrado do nocaute desferido pelo ministro, Aníbal resolveu mudar de discurso e atirou em novo alvo, elegendo o PT como responsável pela "plantação" de um suposto dossiê contra Serra. O presidente tucano, porém, não é inocente e sabe melhor do que ninguém que não foi assim que as coisas se deram. A hipótese de uma "plantação petista" sair na capa da mais importante publicação da família Civita é tão crível quanto a da seleção brasileira de futebol ser goleada pela China na próxima Copa do Mundo. Em política, como se sabe, nada é impossível.

Ora, se o palpite de Aníbal está incorreto, qual é o correto? O que terá acontecido com Veja? É difícil para quem está fora do contexto da produção da revista saber exatamente o que motivou a publicação da reportagem. O professor Bernardo Kucinski, no boletim "Cartas Ácidas" de segunda-feira (6/5), levanta três explicações para a virada de rumo de Veja, todas elas compatíveis entre si.

1. "A hipótese da competição jornalística" – Segundo Kucinski, esta é a "explicação mais inocente" para a reportagem contra Serra: a competição jornalística pura e simples teria motivado a matéria. O professor lembra que foi este mecanismo "de competição virtuosa que levou o Washington Post e o New York Times a perseguirem incessantemente o escândalo Watergate, até a derrubada de Nixon." Se esta hipótese fosse confirmada, o jornalismo brasileiro estaria dando um importante salto do qualidade. O próprio Kucinski, porém, é cético sobre esta explicação.

2. "A hipótese patrimonialista" – A segunda explicação do professor tem muito a ver com a primeira, apenas não se limita à competição entre Veja e seus concorrentes. Conforme Kucinski, é possível que a família Civita tenha "decido atacar o esquema Serra por considerar que é também o esquema Globo. (...) Nesta campanha pode estar havendo uma guerra entre grupos de comunicação, subjacente à disputa eleitoral". A explicação faz sentido quando se observa que a crise no setor de comunicações é grave, ameaçando o futuro das empresas. Assim, escreve Bernardo Kucinski, a "gota d’água, para a Abril, seria o empréstimo de US$ 500 milhões que a Globo acaba de receber do BNDES. A Globo é hoje a grande predadora do mercado da Abril, justamente através do lançamento de Época".

3. "A hipótese da rearticulação política" – Segundo Kucinski, esta é a mais forte explicação para a mudança editorial de Veja. "A fritura de Serra teria sido uma decisão do grande empresariado, para permitir a recomposição do bloco de poder e assim zerar a campanha e derrotar Lula. O sacrifício de Serra é necessário a essa recomposição, como Bornhausen não se cansa de dizer e Veja pode ter tomado a iniciativa como parte dessa manobra."

Como diriam os italianos, "se non è vero, è bene trovatto". A sucessão do presidente Fernando Henrique Cardoso há muito se tornou uma verdadeira guerra de camarilhas. A saída do PFL do governo após o escândalo que derrubou a candidatura Roseana Sarney; as infrutíferas tentativas de se chegar a um consenso para compor com o PMDB a chapa presidencial de Serra; e até mesmo a já esquecida disputa interna no PSDB, em que Paulo Renato e Tasso Jereissati foram alijados de forma prepontente pelo atual candidato do partido – todos esses capítulos de um conflito interno na base governista que, agora se sabe, está longe de seu desfecho. De fato, até tucanos de carteirinha já espalham que a candidatura Serra está com os dias contados.

A revista Veja, por outro lado, jamais deixou de apoiar o governo Fernando Henrique nos momentos mais difíceis de seu mandato. Uma análise mais detida da publicação mostra que Veja sempre esteve na ponta-de-lança do governismo, atacando o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra quando este conquistou a simpatia da opinião pública, defendendo a política de entrega do patrimônio público nacional e o sucateamento da indústria brasileira via abertura de importações e, principalmente, ridicularizando a candidatura petista de Luiz Inácio Lula da Silva.

Aliás, é bom lembrar que na mesmíssima edição em que Sérgio Ricardo de Oliveira ganhou a capa de Veja (que ironicamente saiu com a cor laranja dominante), a reportagem de abertura da editoria "Brasil" trata de mostrar que os bancos internacionais não estão gostando muito da subida de Lula nas pesquisas eleitorais. O tratamento dado a Lula na matéria é a antipatia de sempre.

Que o presidente do PSDB nos perdoe, mas se há realmente motivação política na publicação da reportagem, então a explicação de Bernardo Kucinski faz muito mais sentido do que uma estapafúrdia aliança de petistas e os Civita com intuito de tirar Serra do caminho de Lula. Veja continua, portanto, onde sempre esteve: atuando nas sombras, servindo a algum interesse ainda oculto nas brigas de foice que são travadas em Brasília.

Tiroteio

O "melhor" ministro da saúde gosta de sangue: promoveu horas de tiroteio na frente do hospital Albert Einstein levando alguns pacientes a ataques cardíacos só porque quis humilhar esses trabalhadores ao não receber representantes das duas polícias, aposenta médicos com doutorado ganhando 2000 reais, acusa o PT de ter incendiado alas do HC, quando o incêndio ocorreu por falta de investimento na parte elétrica.( Por: trovinho)

Operação José Serra

Publicado na revista Caros Amigos, em novembro de 2008

Com alguma paciência para escarafunchar notícias antigas, o leitor curioso estabelece a trilha que leva Daniel Dantas ao Palácio dos Bandeirantes. A viagem começa em 1994, quando Ricardo Sérgio de Oliveira atuou como arrecadador da campanha de José Serra, que depois o indicaria para diretor do Banco do Brasil.

Através dos fundos de pensão, Ricardo Sérgio financiou os consórcios de Dantas nos leilões da telefonia, das estatais elétricas e da Vale do Rio Doce. Ele também arquitetou o caixa dois da campanha reeleitoral de FHC. Participaram do esquema o Opportunity (via Marcos Valério) e o grupo francês Alstom, hoje investigado pelo suborno de altos funcionários tucanos em licitações do Metrô paulista. Andrea Matarazzo, amigo de Serra, aparece com freqüência nesses episódios.

O delegado que investigava Ricardo Sérgio foi afastado em 1998 por Marcelo Itagiba, então superintendente da Polícia Federal. Itagiba, casado com uma prima de Matarazzo, virou assessor de Serra no Ministério da Saúde. Hoje, deputado federal, preside a CPI dos Grampos, que tenta desqualificar a atuação do delegado Protógenes Queiroz na operação Satiagraha. Queiroz teria omitido informações de seus superiores. Um deles, o diretor de Inteligência Daniel Lorenz, coordenara as investigações sobre o extinto dossiê que apontava ligações de Serra com a máfia das ambulâncias.

Dantas não ficou preso graças a Gilmar Mendes, defensor do governo FHC na Advocacia-Geral da União. Já ministro do STF, Mendes arquivou uma ação de improbidade administrativa contra Serra. Depois, afirmou ter sido espionado quando falava ao telefone com o senador Heráclito Fortes. Este possui ligações com as empresas de Dantas e é amigo de sua irmã, Verônica, ex-sócia da filha de Serra. Restam dúvidas sobre os motivos da blindagem em torno de Daniel Dantas?

(Por: Marco Garcia)
Postado por: 45 motivos para NÃO votar em José Serra (PSDB) . Sábado, Abril 11, 2009 20 comentários
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PSDB NUNCA MAIS É PT DE NOVO.

Serra culpa CUT e PT por confronto entre polícias

PT de São Paulo repudia e diz que governador quer jogar "problema dele nas costas do partido"

SÃO PAULO - O governador do Estado de São Paulo, José Serra (PSDB), acusou a manifestação dos policiais civis de ter cunho "político-eleitoral" em entrevista à TV Bandeirantes. Ele disse que estão tirando "proveito eleitoral" e nominalmente associou a CUT e a Força Sindical ao PT e ao PDT e disse que deputados participaram da manifestação com interesse eleitoral. "Isso foi claramente articulado, instrumentalizado, com essa perspectiva político-eleitoral", acusou o governador. Ele justificou a ação da Polícia Militar e disse que eles tentavam dissuadir os manifestantes e "evitar o uso da força". A Polícia Militar usou bombas de gás e atirou contra os manifestantes que tentavam chegar ao Palácio dos Bandeirantes, no início da tarde desta quinta-feira. O presidente do PT em São Paulo, José Américo Dias, disse ao estadao.com.br que o governo de José Serra tenta de forma "oportunista" jogar nas "costas do PT um problema que é dele". A CUT acusou o governador de 'ludibriar a opinião pública'.

Fonte: www.estadao.com.br


Greve de policiais cala Serra; governo ameaça punições

Além das ameaças de punição aos grevistas feitas nesta quarta pela gestão Serra, o Ministério Público abriu inquérito para investigar se os policiais estão descumprindo decisão do TRT (Tribunal Regional do Trabalho), que obriga os grevistas a manter ao menos 80% do efetivo e também a continuidade da prestação dos serviços

 Greve de policiais cala Serra; governo ameaça punições

19/09/2008

Vermelho


A greve dos policiais civis de São Paulo chegou na quarta-feira (17) ao segundo dia e continua nesta quinta-feira (18), segundo entidades da categoria, que estima a adesão em mais de 70% na capital e de 100%, no interior. Já a gestão José Serra (PSDB), que não faz um balanço da paralisação, decidiu nesta quarta endurecer e ameaça punir, até de forma criminal, quem não prestar atendimento. As negociações estão suspensas.

Na quarta, a maior parte das delegacias registrava somente ocorrências mais graves, como casos de roubos, assassinatos e seqüestros. Vítimas de ameaça e furto, mesmo de carros, eram orientadas a voltar para casa.

Carros da polícia ficaram parados durante todo o dia no pátio da Delegacia Seccional de Campinas -em algumas delegacias da cidade nem os telefones eram atendidos. No 11º DP (Santo Amaro), os policiais deixaram as portas encostadas para, segundo admitiram, inibir a entrada da população. Nesse distrito, que registra cerca de 60 boletins de ocorrência por dia, foram feitos só oito desde o início da greve.

Além das ameaças de punição aos grevistas feitas nesta quarta pela gestão Serra, o Ministério Público abriu inquérito para investigar se os policiais estão descumprindo decisão do TRT (Tribunal Regional do Trabalho), que obriga os grevistas a manter ao menos 80% do efetivo e também a continuidade da prestação dos serviços.

Reivindicações

Os policiais reivindicam reajuste de 15%, além de mais duas parcelas de 12% em 2009 e em 2010. O governo deu em 2007 um pacote de benefícios às polícias Civil e Militar que custou R$ 500 milhões e oferece o mesmo valor para este ano.

Escalado para falar em nome do governo, o secretário de Gestão Pública, Sidney Beraldo, ameaçou com punições os policiais que estiverem nos DPs e se negarem a registrar ocorrências. "Está lá presente e não cumpriu a obrigação, a penalidade será disciplinar."

Em propaganda que começa a ser veiculada nesta quinta, a Secretaria da Segurança Pública diz que "não vai permitir que movimentos sindicais da Polícia Civil venham a colocar em risco a segurança da população".

O informe ressalta ainda que os grevistas podem ser punidos. Eles poderão, por exemplo, ser acusados de prevaricação (prejudicar o serviço público em benefício pessoal), cuja pena vai de três meses a um ano de prisão, além do pagamento de multa.

"Vaquinha" para comprar materiais

Sob a condição de anonimato, policiais do 11º DP, em Santo Amaro (zona sul de SP), fizeram questão de mostrar a situação do local, que segundo eles, é "caótica". Os funcionários revelaram que faltam papel higiênico no banheiro que atende ao público, tinta para impressoras e até carros oficiais no pátio.

Policiais disseram que fazem "vaquinhas" para fazer o que o estado não faz: arrecadam dinheiro para comprar materiais. Cerca de 11 carros policiais estacionados no local, mas só seis estavam funcionando e conservados. Os demais nem sequer andam em decorrência da falta de peças de reposição e estão sendo consumidos pela ferrugem.

De acordo com um dos policiais do 11º DP, os carros estão parados há tanto tempo que só a troca por automóveis novos resolveria o problema. Sem carros, o trabalho, dizem os policiais, fica comprometido em um DP como o 11º, que registra cerca de 60 ocorrência por dia -a maioria é de estelionato, furto e roubo-, mas em dois dias de greve, registrou só oito urgências.

Além da falta de papel higiênico e de carros, também há escassez, segundo os policiais, de tinta para a impressão dos boletins de ocorrência, que ficam praticamente ilegíveis. Na quarta, dois cartazes com a inscrição "greve" foram pregados na porta da delegacia. Além do aviso, os policiais haviam colocado um calço embaixo da porta para dificultar a entrada. Indagados porque trabalham numa situação em que eles assumem como caótica, os policiais dizem: "é por paixão".

Greve: resultado do descaso tucano

O secretário de Gestão Pública também disse acreditar que o movimento foi desencadeado nas últimas semanas a reboque da campanha eleitoral -momento em que, segundo ele, o Estado ficaria politicamente fragilizado para tomar medidas mais duras contra a categoria e estaria mais disposto a negociar.

"Estamos em período eleitoral e isso pesa", disse Sidney Beraldo. Ele descartou a ligação das entidades com candidatos ou partidos políticos, mas vinculou o movimento grevista à sucessão de poder nas entidades de classe dos delegados.

Representantes da associação e do sindicato dos delegados de polícia do Estado negam que o movimento esteja se aproveitando do período eleitoral. "A greve não está relacionada à eleição. Em nenhum momento mencionamos o nome do governador ou o partido dele nesse movimento", disse José Martins Leal, da associação dos delegados.

Sérgio Marcos Roque, do sindicato dos delegados, disse ainda que a greve não tem ligação com a eleição da entidade, que só ocorre em 2010. Também participam ativamente do comando de greve a associação e o sindicato dos investigadores e dos escrivões.

Todas as entidades dizem ainda não ter vínculos com partidos políticos ou centrais sindicais. Martins Leal e Roque disseram ainda que, apesar das ameaças de punições do governo, a greve continua.

Serra se cala na greve


Embora negue que o governo esteja perdendo a batalha de comunicação para as entidades, Beraldo diz que as propostas do estado não vêm chegando à base da categoria. "O papel [da mídia] é fazer chegar as propostas para toda a categoria, pois as entidades não têm passado a todas as categorias o que propomos", disse.

O secretário atacou ainda as reivindicações apresentadas pelos policiais civis, como a da eleição direta para delegado-geral de polícia. "Falta bom senso às entidades. Essas questões colocadas na mesa só contribuíram para dificultar ainda mais."

O governador se recusou na quarta a falar sobre a greve. Questionado quatro vezes, ele disse que cabia aos seus subordinados a tarefa de dar explicações. Serra chegou a interromper uma entrevista quando questionado sobre a paralisação dos policiais, durante evento na zona leste da capital. Perguntado sobre qual orientação que daria a quem não conseguisse atendimento nos DPs, respondeu "a Secretaria da Segurança fala sobre isso".

Governo se nega a negociar


O secretário de Gestão Pública, Sidney Beraldo, afirmou que as negociações só serão retomadas quando a paralisação acabar. "O governo não trabalha sob pressão. Essa greve não contribui em nada", afirmou. Segundo ele, não haverá nova proposta nem mesmo as já feitas serão encaminhadas à Assembléia Legislativa.

No segundo dia de greve dos policiais civis, as entidades comemoraram aumento de adesão. Até as 19 horas de ontem, o número de boletins de ocorrências registrado nos 93 Distritos Policiais da capital havia sido 57,5% inferior ao computado na segunda-feira - último dia útil antes da greve. "O governo não negocia com a greve? Ora, ele não negociou sem a greve. Desde fevereiro tentamos abrir negociação", afirmou o delegado André Dahmer, da associação dos delegados de polícia.

Os delegados exigiam 60% de reajuste, mas, nas negociações no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), concordaram em receber 15% em 2008, 12% em 2009 e 12% em 2010. O governo rejeitou.

Fonte: www.brasildefato.com.br

Governo Serra tenta desmobilizar a categoria!!!

O Governo Serra não negocia com os servidores, não reajusta salários, e também não quer que os trabalhadores se mobilizem contra essa falta de política salarial. É isso que se pode concluir da reunião que houve na semana passada entre a Secretaria de Gestão Pública e sindicato e associações de funcionários do sistema prisional do estado de São Paulo. O secretário Lourival Gomes (SAP) não compareceu à reunião.
Quase dois meses depois de se reunir com a diretoria do SIFUSPESP, o secretário Sidney Beraldo convoca outras entidades da mesma categoria para dizer exatamente o que foi dito na reunião do SIFUSPESP: que a SAP está "finalizando" uma contra-proposta para os servidores do sistema prisional. E só.
Qual o sentido disso? A única explicação possível é uma tentativa de desmobilizar a categoria, já que o SIFUSPESP está promovendo assembleias nas quais a categoria, até agora por unanimidade, votou a favor de entrarmos em estado de greve e de um grande ato público em São Paulo.
Uma nova reunião onde nenhuma novidade é dita, nenhuma contra-proposta é apresentada, onde o Governo não apresenta nenhum resultado, não faz sentido algum que não seja criar uma falsa expectativa nos trabalhadores, para que estes se iludam de que o Governo está levando a sério as reivindicações que a categoria faz na campanha salarial 2009. Estratégia manjada, que não colou.
Os funcionários do sistema prisional do estado de São Paulo não são tolos. Sabemos que o Governo Serra sempre desrespeitou a data-base. Sabemos que o Governo Serra vem empurrando com a barriga a negociação da campanha salarial. Sabemos, também, que o Governo Serra não tem o menor respeito pelo servidor público.
Pelo que foi noticiado, o sindicato e as associações que se reuniram com Sidney Beraldo na semana passada procuraram ajuda do deputado do PSDB - mesmo partido do governo - Mauro Bragato, e este intermediou a reunião. Já que há tanta aproximação destas entidades com o PSDB, o mais oportuno seria que as mesmas pedissem não uma reunião inútil, mas que o nobre deputado estadual intermediasse junto ao próprio governador Serra para que este respeitasse a categoria e finalizasse a campanha salarial 2009, atendendo às reivindicações dos trabalhadores.
Governador Serra, não queremos mais palavras, não queremos mais reuniões: queremos o que é nosso direito, exigimos respeito, exigimos o cumprimento da data-base, e exigimos o cumprimento de nossas reivindicações. Queremos respostas, e não promessa de contra-proposta que nunca é finalizada.
Nós, que estamos insatisfeitos com esse tratamento que o governo dá à categoria; nós, que já demos todos os prazos possíveis à espera de uma resposta que nunca chega; nós, que não somos pelegos, estamos prontos para a luta. E não será uma reunião inócua que irá fazer com que nós nos desmobilizemos.
A categoria está pronta para dar a resposta à falta de respostas do Governo.

Fonte: www.sifuspesp.org.br